E que aqui voem almas e corações, palavras e sentimentos, sonhos e pesadelos.. e que aqui voe a Vida!
segunda-feira, setembro 24, 2007
Sem Título - E viva a reforma!
Apenas sinto raiva das palavras, não bem das palavras mas daquilo que nós dela fizemos... tudo é surreal... começo a estar farta de escrever sobre tudo e sobre nada. já não sei se quero mais isto... mas as letras perseguem, a imaginação não pára, criando até imagens como se o meu cérebro fosse uma sala de cinema.
«A Casa da Maffy - Dá-se em mim, Cigana que sou..."
Dormes a meu lado
Já estou acordada há algumas horas, vejo-te ainda dormir no teu sono descansado, chegaste tarde ontem à noite. És pacifico quando dormes, pareces um bebé, aliás sempre te disse que tinhas cara de bebé. De todos os homens que tive e que pude ter até hoje, tu és aquele que mais me cativa, em cada gesto, em cada expressão, em cada som... Quando te conheci, o primeiro dia a que fui a tua casa, pensei que nunca poderias olhar para mim, ainda andavas com a "mulher-avião"... lambro-me de ter amado a tua casa, de me ter sentido em casa, lembro-me de ver lançares-lhe aquele olhar apaixonado e de pensar "quem me dera que fosse para mim...", na altura ambos éramos comprometidos, mas eu já não era feliz e tu também não!
Nunca mais te vi, saíste da empresa na altura em que entrei...
Fui tantas vezes lá ao bar com os meus amigos, mas foi necessário vir o pico do verão para lá te ver; na banalidade da minha inocência (que por vezes de tão extrema e cega, irrita-me) a ti me dirigi e cumprimentei-te, pensava que seria normal lembrares-te de mim, mas demoraste a ver quem eu era...depois fez-se luz, olhei-te bem nos olhos quando ambos perguntámos se estava tudo bem... disseste-me que te tinhas separado, lamentei porque, apesar de tudo, tinha simpatizado a "mulher-avião" e achava que vocês faziam um par muito bonito, mas não fiquei completamente desolada, ao despedir-me pediste para eu anotar o teu número, dei-te o telemóvel para a mão e marcaste, guardei-o e por fim, despedi-me e voltei para o meu grupo.
A noite continuou subindo, os copos já iam muito avançados quando nos voltamos a encontrar, na altura eu dançava, alegre já...fizeste-me sinal, sorri-te e continuei..
Não sei o que aconteceu para mudares completamente de performance, começaste a enviar-me mensagens, alinhei na brincadeira, pensei não haver mal nenhum... contei-te metade da minha vida e tu metade da tua.
Não sei se o final da história será agora quando acordares, mas também não é isso que me preocupa, ambos sabemos que nada sentimos um pelo outro e que a história da química não chega, é preciso ter gostos comuns, conversas que ambos percebam... O teu sono é pacífico, transmite paz a quem ao teu lado está também, viras-te, agarras-me com força e assim permanecemos, abre os olhos, lindos olhos, cintilantes, mesmo quando estás com sono eles brilham... sorris, eu viro-me e tu agarras com mais força, disse-te "que não fugia", mas continuaste agarrado a mim...
Dormes a meu lado, cativa-me o teu sono, parece que sem querer só de te olhar consigo entrar nos teus sonhos, dás-me vontade de assim ficar o dia todo.
Por fim acordas, dás-me um beijo e outro e mais outros... fazemos novamente amor, abraças-me, vais tomar um duche e voltas, fumamos um cigarro, aninhamo-nos em concha como se de um só nos tratássemos e adormecemos novamente por breves momentos...
Saltas da cama num ápice, como se de repente o teu corpo fosse um conjunto de sirenes... levanto-me eu a seguir.
Saímos... trazes-me a casa com a promessa de me veres no dia seguinte, promessa que não cumpriste e por vezes mais vale o silêncio...
Porém a tua alma a mim ficou agregada, não sabes tu o que numa noite pode acontecer... Entraste e não saíste... não que por eu não querer mas porque assim não foi possível, temos ainda uma missão um com o outro e o meu karma, mais uma vez é ter paciência e esperar que o tempo traga respostas, traga sinais teus, para que possamos aí encerrar este ciclo!
Reapareces
Estava na esplanada no meu momento de solidão, lavando a minha alma com o olhar sob o lago quando tu entraste, sorrateiro no café, sentaste-te e aí ficaste à espera... vi-te quando fui pagar, reconheci-te mas levei tempo a decifrar quem tu eras... por fim, lembrei-me, alguém que partilhou o meu momento bipolar, em que era eu feliz e uma triste ao mesmo tempo, sentei-me com o objectivo de apenas fumar um cigarro e iniciei a "conversa de sala", em mim já bastante praticada, às custas da família, no entanto, levaste o tema para campos em que viste que eu não me podia fechar e por lá, naquela mesa, ficámos a conversar... foi bom ter-te reencontrado, descontraíste-me e trouxeste-me um novo alento, uma nova coragem... Como os anos passam e nós nem damos conta... cada vez mais sinto-me velha e com uma vontade imensa de parar o tempo por momentos, para poder usufruir mais segundos por cada segundo... o teu sorriso trouxe-me calma, somos iguais e incompatíveis, sempre soubemos, tu cresceste, eu cresci, crescemos os dois... caminhos diferentes, destinos iguais, vidas semelhantes, alguém que se cruza comigo e que a mim é igual, inédito...
O momento foi único, porque voltaste a acordar em mim a paixão... sei que ao leres estas linhas vais perceber, longe um do outro vamos caminhando em conjunto sem saber...
E volta o passado com a tua conversa...
É impossível não me lembrar de cada momento que passei nesses anos atrás, cada momento apaixonante, quando conheci o meu primeiro e grande amor, quem eu ainda hoje amo, por quem ainda hoje sou capaz de abandonar tudo... acabei por ficar nostálgica, lembrando-me de cada pormenor desse romance "romanceado" no caminho para casa.
Quero-te Menino!
Tento resistir ao puro prazer do sexo contigo, mas simplesmente não consigo, conheces bem o meu corpo, tens a chave sem nunca ninguém te ter dado, vens ter comigo cá a casa, penso, mal te vejo "menino como me deixas louca de desejo", cada movimento do teu corpo tem uma linguagem diferente com o meu, não consegues resistir mais, em pleno luar, puxas-me para ti e beijas-me como só tu consegues... percorres com a língua os traços do meu pescoço, do meu peito, voltas atrás, o rosto, os olhos, agarras no cabelo e beijas-me na boca... não resisto mais... tento parar, mas sou eu mesma que recomeço... encaminhamo-nos para o quarto, apenas com a luz do luar que já vai alto e distante, no escuro percorremos o caminho, como dois peritos para a cama, é lá que me voltas a transformar na selvagem que contigo sou... no entanto como não te consigo amar, não consigo encarnar bem a personagem, retraíndo-me... não te consigo amar porque sei que é errado, porque sei que o nosso sexo é óptimo mas porque prefiro não te mostrar a minha verdadeira essência... tenho medo...
Ai Cigana que sou!
No meio do luar, danço para ti, loucura insana esta... quando ao pé de mim estás, encarno a cigana que há dentro de minha alma e vôo por lugares que nunca passei... lembro-me de ficares como que hipnotizado a olhar, perante esta minha loucura... na verdade, é sinal que te vou conhecendo cada vez mais e que cada vez menos me retraio e mostro a essência da minha liberdade...lembro-me de cada assunto que falamos, divagamos em harmonia o que mais me faz sorrir, porque já percebi quem és e percebi que não há que controlar o que fora do controlo já está...
Agora vejo como olhas para mim e consigo perceber cada rolamento dos teus olhos... o teu passeio pelo meu corpo, com um olhar apenas já despiste...
O quebrar do gelo...
Sentada na mesa do canto do café, à tua espera, passas por mim, falha-me a voz para te chamar, vais dar mais uma volta à livraria... voltas a aparecer, chamo-te, sorris, tímido... o teu olhar apaixonou-me logo... sentas-te, falamos um pouco, vamos ao cinema então? Primeiro tens de ir jantar, eu não me apetece...e depois lá vamos nós para o nosso primeiro filme... nunca me consigo lembrar do nome... foi "A Vila"? não sei, também não sei se sabes...
A primeira vez que fui ao Blá Blá foi contigo, lembro-me como se fosse hoje, depois do filme, foi lá que demos continuação à nossa noite...
Aí quebramos todas as barreiras da timidez e falamos... sem parar...
O Jornal...
Reencontrei-te no café, quando disputámos o jornal, cedeste-me, muito simpático e quando eu acabei a mim te dirigiste para perguntar se já podias levá-lo... disse-te que sim, ganhando coragem para te perguntar se já te conhecia... "Não, não me parece" foi a tua resposta, sei que corei e que te pedi imensa desculpa por te ter confundido, de sério começaste-te a rir, dizendo que eu tinha razão e que já nos conhecíamos de outras paragens... A partir daí começámos a estar mais vezes juntos lá no café, por coincidência... até que um dia convidaste-me para sair.. dia 13, nunca mais me esqueço... foi uma noite mágica, sempre soubeste ser divertido e ter uma boa conversa. Acabo por perceber que afinal "Gosto muito de ti" e, que por isso me custa ver-te agora.
texto inacabado.
Mafalda Borges
ps - estado de espírito :: aborrecido...
Já estou acordada há algumas horas, vejo-te ainda dormir no teu sono descansado, chegaste tarde ontem à noite. És pacifico quando dormes, pareces um bebé, aliás sempre te disse que tinhas cara de bebé. De todos os homens que tive e que pude ter até hoje, tu és aquele que mais me cativa, em cada gesto, em cada expressão, em cada som... Quando te conheci, o primeiro dia a que fui a tua casa, pensei que nunca poderias olhar para mim, ainda andavas com a "mulher-avião"... lambro-me de ter amado a tua casa, de me ter sentido em casa, lembro-me de ver lançares-lhe aquele olhar apaixonado e de pensar "quem me dera que fosse para mim...", na altura ambos éramos comprometidos, mas eu já não era feliz e tu também não!
Nunca mais te vi, saíste da empresa na altura em que entrei...
Fui tantas vezes lá ao bar com os meus amigos, mas foi necessário vir o pico do verão para lá te ver; na banalidade da minha inocência (que por vezes de tão extrema e cega, irrita-me) a ti me dirigi e cumprimentei-te, pensava que seria normal lembrares-te de mim, mas demoraste a ver quem eu era...depois fez-se luz, olhei-te bem nos olhos quando ambos perguntámos se estava tudo bem... disseste-me que te tinhas separado, lamentei porque, apesar de tudo, tinha simpatizado a "mulher-avião" e achava que vocês faziam um par muito bonito, mas não fiquei completamente desolada, ao despedir-me pediste para eu anotar o teu número, dei-te o telemóvel para a mão e marcaste, guardei-o e por fim, despedi-me e voltei para o meu grupo.
A noite continuou subindo, os copos já iam muito avançados quando nos voltamos a encontrar, na altura eu dançava, alegre já...fizeste-me sinal, sorri-te e continuei..
Não sei o que aconteceu para mudares completamente de performance, começaste a enviar-me mensagens, alinhei na brincadeira, pensei não haver mal nenhum... contei-te metade da minha vida e tu metade da tua.
Não sei se o final da história será agora quando acordares, mas também não é isso que me preocupa, ambos sabemos que nada sentimos um pelo outro e que a história da química não chega, é preciso ter gostos comuns, conversas que ambos percebam... O teu sono é pacífico, transmite paz a quem ao teu lado está também, viras-te, agarras-me com força e assim permanecemos, abre os olhos, lindos olhos, cintilantes, mesmo quando estás com sono eles brilham... sorris, eu viro-me e tu agarras com mais força, disse-te "que não fugia", mas continuaste agarrado a mim...
Dormes a meu lado, cativa-me o teu sono, parece que sem querer só de te olhar consigo entrar nos teus sonhos, dás-me vontade de assim ficar o dia todo.
Por fim acordas, dás-me um beijo e outro e mais outros... fazemos novamente amor, abraças-me, vais tomar um duche e voltas, fumamos um cigarro, aninhamo-nos em concha como se de um só nos tratássemos e adormecemos novamente por breves momentos...
Saltas da cama num ápice, como se de repente o teu corpo fosse um conjunto de sirenes... levanto-me eu a seguir.
Saímos... trazes-me a casa com a promessa de me veres no dia seguinte, promessa que não cumpriste e por vezes mais vale o silêncio...
Porém a tua alma a mim ficou agregada, não sabes tu o que numa noite pode acontecer... Entraste e não saíste... não que por eu não querer mas porque assim não foi possível, temos ainda uma missão um com o outro e o meu karma, mais uma vez é ter paciência e esperar que o tempo traga respostas, traga sinais teus, para que possamos aí encerrar este ciclo!
Reapareces
Estava na esplanada no meu momento de solidão, lavando a minha alma com o olhar sob o lago quando tu entraste, sorrateiro no café, sentaste-te e aí ficaste à espera... vi-te quando fui pagar, reconheci-te mas levei tempo a decifrar quem tu eras... por fim, lembrei-me, alguém que partilhou o meu momento bipolar, em que era eu feliz e uma triste ao mesmo tempo, sentei-me com o objectivo de apenas fumar um cigarro e iniciei a "conversa de sala", em mim já bastante praticada, às custas da família, no entanto, levaste o tema para campos em que viste que eu não me podia fechar e por lá, naquela mesa, ficámos a conversar... foi bom ter-te reencontrado, descontraíste-me e trouxeste-me um novo alento, uma nova coragem... Como os anos passam e nós nem damos conta... cada vez mais sinto-me velha e com uma vontade imensa de parar o tempo por momentos, para poder usufruir mais segundos por cada segundo... o teu sorriso trouxe-me calma, somos iguais e incompatíveis, sempre soubemos, tu cresceste, eu cresci, crescemos os dois... caminhos diferentes, destinos iguais, vidas semelhantes, alguém que se cruza comigo e que a mim é igual, inédito...
O momento foi único, porque voltaste a acordar em mim a paixão... sei que ao leres estas linhas vais perceber, longe um do outro vamos caminhando em conjunto sem saber...
E volta o passado com a tua conversa...
É impossível não me lembrar de cada momento que passei nesses anos atrás, cada momento apaixonante, quando conheci o meu primeiro e grande amor, quem eu ainda hoje amo, por quem ainda hoje sou capaz de abandonar tudo... acabei por ficar nostálgica, lembrando-me de cada pormenor desse romance "romanceado" no caminho para casa.
Quero-te Menino!
Tento resistir ao puro prazer do sexo contigo, mas simplesmente não consigo, conheces bem o meu corpo, tens a chave sem nunca ninguém te ter dado, vens ter comigo cá a casa, penso, mal te vejo "menino como me deixas louca de desejo", cada movimento do teu corpo tem uma linguagem diferente com o meu, não consegues resistir mais, em pleno luar, puxas-me para ti e beijas-me como só tu consegues... percorres com a língua os traços do meu pescoço, do meu peito, voltas atrás, o rosto, os olhos, agarras no cabelo e beijas-me na boca... não resisto mais... tento parar, mas sou eu mesma que recomeço... encaminhamo-nos para o quarto, apenas com a luz do luar que já vai alto e distante, no escuro percorremos o caminho, como dois peritos para a cama, é lá que me voltas a transformar na selvagem que contigo sou... no entanto como não te consigo amar, não consigo encarnar bem a personagem, retraíndo-me... não te consigo amar porque sei que é errado, porque sei que o nosso sexo é óptimo mas porque prefiro não te mostrar a minha verdadeira essência... tenho medo...
Ai Cigana que sou!
No meio do luar, danço para ti, loucura insana esta... quando ao pé de mim estás, encarno a cigana que há dentro de minha alma e vôo por lugares que nunca passei... lembro-me de ficares como que hipnotizado a olhar, perante esta minha loucura... na verdade, é sinal que te vou conhecendo cada vez mais e que cada vez menos me retraio e mostro a essência da minha liberdade...lembro-me de cada assunto que falamos, divagamos em harmonia o que mais me faz sorrir, porque já percebi quem és e percebi que não há que controlar o que fora do controlo já está...
Agora vejo como olhas para mim e consigo perceber cada rolamento dos teus olhos... o teu passeio pelo meu corpo, com um olhar apenas já despiste...
O quebrar do gelo...
Sentada na mesa do canto do café, à tua espera, passas por mim, falha-me a voz para te chamar, vais dar mais uma volta à livraria... voltas a aparecer, chamo-te, sorris, tímido... o teu olhar apaixonou-me logo... sentas-te, falamos um pouco, vamos ao cinema então? Primeiro tens de ir jantar, eu não me apetece...e depois lá vamos nós para o nosso primeiro filme... nunca me consigo lembrar do nome... foi "A Vila"? não sei, também não sei se sabes...
A primeira vez que fui ao Blá Blá foi contigo, lembro-me como se fosse hoje, depois do filme, foi lá que demos continuação à nossa noite...
Aí quebramos todas as barreiras da timidez e falamos... sem parar...
O Jornal...
Reencontrei-te no café, quando disputámos o jornal, cedeste-me, muito simpático e quando eu acabei a mim te dirigiste para perguntar se já podias levá-lo... disse-te que sim, ganhando coragem para te perguntar se já te conhecia... "Não, não me parece" foi a tua resposta, sei que corei e que te pedi imensa desculpa por te ter confundido, de sério começaste-te a rir, dizendo que eu tinha razão e que já nos conhecíamos de outras paragens... A partir daí começámos a estar mais vezes juntos lá no café, por coincidência... até que um dia convidaste-me para sair.. dia 13, nunca mais me esqueço... foi uma noite mágica, sempre soubeste ser divertido e ter uma boa conversa. Acabo por perceber que afinal "Gosto muito de ti" e, que por isso me custa ver-te agora.
texto inacabado.
Mafalda Borges
ps - estado de espírito :: aborrecido...
quarta-feira, setembro 12, 2007
«A Casa da Maffy: Construções»
Ao som dos "Oioai", do seu hit "Sushibaby", lembrei-me que há construções em que não se deve pensar muito... não vou divagar aqui porque se utiliza o cimento, muito menos criticar a música que oiço. A sonoridade é boa, mas não quero pensar muito na letra "...amo-te mais longe do que o Japão..."; no outro dia a passear-me pela blogosfera, já não me lembro onde, vi uma crítica a toda esta construção. Bem vamos ser "cérebros", toda a composição é uma metáfora e se formos a ver bem, a essência desta metáfora é também a crítica ao exagero. Exagero criado por toda a liberdade sem limites.... "amar uma outra parte emocional e fisicamente aos (hipoteticamente) 10 anos", isto é um exagero, deliberado pela televisão, mundo cor-de-rosa, coisas que se vêem e ouvem e que nessa idade, (o comportamento normal) é imitar.
Portanto sou agora aos 21 anos a favor de uma nova imposição de barreiras para que essa liberdade não crie exageros desnecessários e, na sua maior parte das vezes, ridículos. Decidir-me nesta altura neste tema leva dentro de mim um turbilhão de consequências, fora, muitas mais serão, mas neste momento acho útil reflectir nisso.
Não pensem que sou contra o Amor, ou apenas uma frustrada descrente, apenas acho que tudo tem seu tempo, aos 11 anos eu mesma já amava muitas coisas e muita gente, mas não na forma como agora se vÊ.
E se aos 17 anos conheci um grande amor, (cito: MAS NÃO O ÚNICO), explorei também uma nova forma de amar, divertida e adulta, (se bem que na altura, confesso não tinha a maturidade suficiente para usufruir melhor de tais emoções...). Portanto não contra o Amor, sou uma jovem normal, que dentro de si tem ainda um pouco de esperança que um dia este mundo será um novo mundo e mais equilibrado.
Voltemos às construções, toda a gente e ninguém em especial, sendo que somos todos especiais, tem sempre uma opinião contra algo, nem que seja pelo puro prazer (sado) de contrariar a emoção, a felicidade, o que quer que seja de outra parte. Assim sendo termino dizendo que o cimento é óptimo cola bem... é sólido e "Sushibaby" também o é. Porquê? Simplesmente porque há lógica na essência da metáfora, depende da forma de interpretação e esta é a mais correcta (pensei muito antes de escrever - pela primeira vez). A sonoridade é boa e a letra também!!
Para pensar:: O que era de nós sem as metáforas desta vida???
Mafalda Borges,
escrevendo pela primeira vez com a consciência de uma pessoa e não pelo simples instinto que se entranha nos dedos, nas mãos, em todo o corpo de alguém que devora a escrita. (Dica: Metáfora??)
um beijo.
Mafalda Borges
Portanto sou agora aos 21 anos a favor de uma nova imposição de barreiras para que essa liberdade não crie exageros desnecessários e, na sua maior parte das vezes, ridículos. Decidir-me nesta altura neste tema leva dentro de mim um turbilhão de consequências, fora, muitas mais serão, mas neste momento acho útil reflectir nisso.
Não pensem que sou contra o Amor, ou apenas uma frustrada descrente, apenas acho que tudo tem seu tempo, aos 11 anos eu mesma já amava muitas coisas e muita gente, mas não na forma como agora se vÊ.
E se aos 17 anos conheci um grande amor, (cito: MAS NÃO O ÚNICO), explorei também uma nova forma de amar, divertida e adulta, (se bem que na altura, confesso não tinha a maturidade suficiente para usufruir melhor de tais emoções...). Portanto não contra o Amor, sou uma jovem normal, que dentro de si tem ainda um pouco de esperança que um dia este mundo será um novo mundo e mais equilibrado.
Voltemos às construções, toda a gente e ninguém em especial, sendo que somos todos especiais, tem sempre uma opinião contra algo, nem que seja pelo puro prazer (sado) de contrariar a emoção, a felicidade, o que quer que seja de outra parte. Assim sendo termino dizendo que o cimento é óptimo cola bem... é sólido e "Sushibaby" também o é. Porquê? Simplesmente porque há lógica na essência da metáfora, depende da forma de interpretação e esta é a mais correcta (pensei muito antes de escrever - pela primeira vez). A sonoridade é boa e a letra também!!
Para pensar:: O que era de nós sem as metáforas desta vida???
Mafalda Borges,
escrevendo pela primeira vez com a consciência de uma pessoa e não pelo simples instinto que se entranha nos dedos, nas mãos, em todo o corpo de alguém que devora a escrita. (Dica: Metáfora??)
um beijo.
Mafalda Borges
segunda-feira, setembro 03, 2007
Em Fase de LUA
Você não me ensinou a te esquecer
Caetano Veloso
Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas
~
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
{É isto a mais pura das realidades. De todas as histórias esta foi uma das mais belas e merece ser eternizada, dentro de mim permanecerás... a saudade aperta tanto por vezes, não é apenas o puro medo da solidão, é sim o puro medo de sem ti ficar, sinto-me sufocar com esta distância e desisto de tentar ser feliz assim, porque hoje te disse, é verdade, não o consigo, não posso estar sempre a esconder por entre coisas banais, por entre puras ilusões em que penso que vou ser feliz, não o sou sem ti e talvez me tenha dado conta tarde demais.
De todos os erros que cometi nesta vida, o pior foi negar o que por ti sentia, foi cegar-me com meras banalidades e colocar prioridades irreais quando tu devias ter sido a única prioridade pois eras o único que me fazias feliz, que me retiravas um verdadeiro sorriso da minha alma com um simples olhar, com um simples tocar. Tenho saudades tuas.
"Agora que faço eu da vida sem você? Você n me ensinou a te esquecer..."}
Mafalda Borges
Caetano Veloso
Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas
~
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
{É isto a mais pura das realidades. De todas as histórias esta foi uma das mais belas e merece ser eternizada, dentro de mim permanecerás... a saudade aperta tanto por vezes, não é apenas o puro medo da solidão, é sim o puro medo de sem ti ficar, sinto-me sufocar com esta distância e desisto de tentar ser feliz assim, porque hoje te disse, é verdade, não o consigo, não posso estar sempre a esconder por entre coisas banais, por entre puras ilusões em que penso que vou ser feliz, não o sou sem ti e talvez me tenha dado conta tarde demais.
De todos os erros que cometi nesta vida, o pior foi negar o que por ti sentia, foi cegar-me com meras banalidades e colocar prioridades irreais quando tu devias ter sido a única prioridade pois eras o único que me fazias feliz, que me retiravas um verdadeiro sorriso da minha alma com um simples olhar, com um simples tocar. Tenho saudades tuas.
"Agora que faço eu da vida sem você? Você n me ensinou a te esquecer..."}
Mafalda Borges
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