noite, dia, noite, dia
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia!
o poeta que lá ao longe escreve,
o trovador que lá ao longe trova,
tu!, que em mim estás tão perto,
e, tão distante ao mesmo tempo...
oh! dia já tão distante,
oh!, que em mim nasce o pavor,
de mais uma vez a solidão ser minha companhia...
noite, dia, noite, dia
tu que de mim partes e a mim voltas...
noite, dia, noite, dia
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia,
em nós não é o amor de um trovador,
nem alma de poeta,
mas sim um engate de cavaleiro andante...,
também ele, já distante!
escrito em 21.06.2005,
alterado em 29.06.2005
mafalda borges
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