sinto-me morrer,
não sinto dor,
não sinto nada...
não lembro o passado
e, não tenho pena do futuro que perco,
tu me mataste,
tu me deste vida novamente...
e, agora és tu que me fazes morrer!
morrer e, Deus queira, que seja para sempre...
Maldito sejas tu,
oh! sentimento estúpido do nosso ser...
morre o rei por não amar,
morre a rainha por demais sofrer...
vem com o amor,
a solidão, herança terrível daquilo que acaba!
solidão fatal,
é ela que corrói a minha alma!!!!
escrito a 28.06.2005
mafalda borges
E que aqui voem almas e corações, palavras e sentimentos, sonhos e pesadelos.. e que aqui voe a Vida!
quarta-feira, junho 29, 2005
cavaleiro andante
noite, dia, noite, dia
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia!
o poeta que lá ao longe escreve,
o trovador que lá ao longe trova,
tu!, que em mim estás tão perto,
e, tão distante ao mesmo tempo...
oh! dia já tão distante,
oh!, que em mim nasce o pavor,
de mais uma vez a solidão ser minha companhia...
noite, dia, noite, dia
tu que de mim partes e a mim voltas...
noite, dia, noite, dia
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia,
em nós não é o amor de um trovador,
nem alma de poeta,
mas sim um engate de cavaleiro andante...,
também ele, já distante!
escrito em 21.06.2005,
alterado em 29.06.2005
mafalda borges
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia!
o poeta que lá ao longe escreve,
o trovador que lá ao longe trova,
tu!, que em mim estás tão perto,
e, tão distante ao mesmo tempo...
oh! dia já tão distante,
oh!, que em mim nasce o pavor,
de mais uma vez a solidão ser minha companhia...
noite, dia, noite, dia
tu que de mim partes e a mim voltas...
noite, dia, noite, dia
no que neles é uma sintonia
em nós não é harmonia,
em nós não é o amor de um trovador,
nem alma de poeta,
mas sim um engate de cavaleiro andante...,
também ele, já distante!
escrito em 21.06.2005,
alterado em 29.06.2005
mafalda borges
segunda-feira, junho 27, 2005
Dar tempo para sentires a minha falta...
Ontem estive a ver (para não sair muito da minha rotina) o "sexo e a cidade" na sic mulher... sem dúvida que cada vez mais me identifico com "Carrie" uma das personagens da série... e sem dúvida que realmente ali se estudam vários tipos de mentes no feminino e até no masculino. Descobri ontem que também eu tenho um padrão a nível sexual e emocional... o que para mim é uma nova teoria e acabo sempre por concluir que mesmo eu não querendo assumo padrões rotineiros, principalmente quando me encontro só... a verdade é que tenho escolhido apenas relações falhadas o que reflecte o meu medo pelo compromisso, caso contrário, não seriam assim tão falhadas... e depois tento compensar o meu lado emocional falhado noutros âmbitos... como outro qualquer ser faria... daí recorrermos muito à comida quando estamos deprimidos e quando realmente nos apercebemos, já estamos tão familiarizados com esses padrões que nem conseguimos quebrá-los, podemos tentar, mas na verdade, voltamos sempre à mesma coisa, o que realmente nos mostra que tudo na nossa vida é um ciclo e muitas vezes torna-se um ciclo vicioso...
um beijo,
mafalda
um beijo,
mafalda
sábado, junho 25, 2005
e depois dos exames... novas perspectivas
bem, agora que os meus exames acabaram tenho tempo para pensar noutras coisas... por isso "procura-se alguém" que esteja livre... lol... just kidding.. eu é que continuo sem estar muito livre... como é que se esquece alguém?
não percebo...
para os outros parece ser tão fácil e para mim não o é!!!!
agora gostava de ter uma nova perspectiva no meu campo emocional, mas acho que sou eu que torno as coisas difíceis, com o meu ridículo medo de tentar novamente e sair falhada.. já nos diz o velho ditado que "quem não arrisca não petisca"... será neste caso mau eu não arriscar???
não percebo...
para os outros parece ser tão fácil e para mim não o é!!!!
agora gostava de ter uma nova perspectiva no meu campo emocional, mas acho que sou eu que torno as coisas difíceis, com o meu ridículo medo de tentar novamente e sair falhada.. já nos diz o velho ditado que "quem não arrisca não petisca"... será neste caso mau eu não arriscar???
sábado, junho 04, 2005
caixinha mágica dos sonhos
"sonhou um sonho como o meu" ou então "trocava a vida toda pela vida deste amor"
realmente sonho que os teus sonhos venham de encontro aos meus e que um dia possa de novo ser eu a tua menina...
sinto saudades como ninguém... morro por dentro... e o meu sorriso nunca mais irá ser o mesmo se não voltar a ter-te em mim, ter até te tenho, uma paixão, um amor que nunca foi reconhecido e nem sequer correspondido... fizeste-me acreditar que também eu tinha o direito de ser feliz... foste um autêntico príncipe que ao invés de seguir à risca o conto tradicional, decidiu trocá-lo, tu, meu príncipe, cansaste-te dos meus beijos, dos meus abraços, das minhas criancices, dos meus caprichos e viraste sapo... um sapo que ourtrora me dera o paraíso, passou a dar-me a conhecer o inferno que eu sempre fiz questão de dar a conhecer a outros sapos que outrora entraram na minha vida... enfraqueceste-me e não foi preciso cortares-me o cabelo como Dalila fez a Sansão, nem sequer foi preciso impedires-me de tocar a terra como também Hércules fez a a Anteu (filho de Gea (Terra) e de Posídon)... bastou, sim, para me enfraqueceres, bastou mostrar-me o significado de amar e o que isso pode representar...
por isso venham lendas, venham contos tradicionais ou até mesmo modernos inventados pelas revistas cor-de-rosa ou por um escritor de meio carvão... venham mundos inteiros perfeitos ou não perfeitos, venhas tu novamente, porque só tu podes abrir o meu caminho, só tu agora tens a chave da minha caixinha mágica, a caixinha que me permite sonhar e ter garra para lutar por esse sonho! já nem a música me consegue dar o alento que dava... só Tu!
mafalda borges
(26-05-2005)
realmente sonho que os teus sonhos venham de encontro aos meus e que um dia possa de novo ser eu a tua menina...
sinto saudades como ninguém... morro por dentro... e o meu sorriso nunca mais irá ser o mesmo se não voltar a ter-te em mim, ter até te tenho, uma paixão, um amor que nunca foi reconhecido e nem sequer correspondido... fizeste-me acreditar que também eu tinha o direito de ser feliz... foste um autêntico príncipe que ao invés de seguir à risca o conto tradicional, decidiu trocá-lo, tu, meu príncipe, cansaste-te dos meus beijos, dos meus abraços, das minhas criancices, dos meus caprichos e viraste sapo... um sapo que ourtrora me dera o paraíso, passou a dar-me a conhecer o inferno que eu sempre fiz questão de dar a conhecer a outros sapos que outrora entraram na minha vida... enfraqueceste-me e não foi preciso cortares-me o cabelo como Dalila fez a Sansão, nem sequer foi preciso impedires-me de tocar a terra como também Hércules fez a a Anteu (filho de Gea (Terra) e de Posídon)... bastou, sim, para me enfraqueceres, bastou mostrar-me o significado de amar e o que isso pode representar...
por isso venham lendas, venham contos tradicionais ou até mesmo modernos inventados pelas revistas cor-de-rosa ou por um escritor de meio carvão... venham mundos inteiros perfeitos ou não perfeitos, venhas tu novamente, porque só tu podes abrir o meu caminho, só tu agora tens a chave da minha caixinha mágica, a caixinha que me permite sonhar e ter garra para lutar por esse sonho! já nem a música me consegue dar o alento que dava... só Tu!
mafalda borges
(26-05-2005)
qualidades ou defeitos? - teoria da relatividade
qualidades, defeitos, relatividade?
o que para mim é relativo para os outros não o é e vice-versa.
o meu mundo está a desabar... continuo sem nada saber e cada vez me sinto mais cansada, mais fraca, mais desiludida (não apenas com os outros, mas também comigo)
pergunta: quem sou eu?
resposta: não sei... serei fútil? egoísta? criança? não, não sei o que sou e o que represento, a minha magia neste momento acabou, como se num segundo eu tivesse o poder de saber responder à famosa questão de busca de identidade... o que vem aqui à tona é que todos nós vimos cá a este mundo com um objectivo: viver... esse objectivo é feito de várias etapas que normalmente até são misturadas... uma delas é a constante busca do nosso "eu" interior, todos nós à noite (no mínimo aí), reflectimos sobre quem somos e o que somos, isto é, qual a nossa representação para nós mesmos e como é óbvio para os outros... é estranha esta busca incessante mas mostra-nos realmente que nós somos a nossa terra interior... girámos sempre, vemos muitas vezes as mesmas paisagens, paramos muitas vezes nos mesmos sítios... enfim... no entanto, tudo é diferente e nessa nossa rotação... bem, nesse movimento nós encontramos várias respostas às mesmas perguntas, respostas essas que estão sempre a ser dadas de maneiras diferentes, que nos abrem diferentes portas e janelas... na minha opinião... bem, como já disse tudo é relativo... até esta minha opinião para a minha própria pessoa é relativa, daqui a algum tempo pode já não se concentrar nestes pontos-base, mas agora sem divagação, na minha opinião, eu neste momento acho que nós procuramos uma identidade que nos afirme perante a sociedade, não estamos a ser profundos ao ponto de realmente vermos que para ser criada uma identidade é necessário haver uma personalidade... ora, são conceitos diferentes... mas, na verdade o nosso mundo actual, esqueceu tudo, até dicionários... nós hoje procuramos afirmação... nem que isso nos custe a nossa essência, que para mim (como também deveria ser para vocês...), é a personalidade!
mafalda borges
(fragmento do seu diário pessoal, 23-05-2005, comentário público, 25-05-2005)
o que para mim é relativo para os outros não o é e vice-versa.
o meu mundo está a desabar... continuo sem nada saber e cada vez me sinto mais cansada, mais fraca, mais desiludida (não apenas com os outros, mas também comigo)
pergunta: quem sou eu?
resposta: não sei... serei fútil? egoísta? criança? não, não sei o que sou e o que represento, a minha magia neste momento acabou, como se num segundo eu tivesse o poder de saber responder à famosa questão de busca de identidade... o que vem aqui à tona é que todos nós vimos cá a este mundo com um objectivo: viver... esse objectivo é feito de várias etapas que normalmente até são misturadas... uma delas é a constante busca do nosso "eu" interior, todos nós à noite (no mínimo aí), reflectimos sobre quem somos e o que somos, isto é, qual a nossa representação para nós mesmos e como é óbvio para os outros... é estranha esta busca incessante mas mostra-nos realmente que nós somos a nossa terra interior... girámos sempre, vemos muitas vezes as mesmas paisagens, paramos muitas vezes nos mesmos sítios... enfim... no entanto, tudo é diferente e nessa nossa rotação... bem, nesse movimento nós encontramos várias respostas às mesmas perguntas, respostas essas que estão sempre a ser dadas de maneiras diferentes, que nos abrem diferentes portas e janelas... na minha opinião... bem, como já disse tudo é relativo... até esta minha opinião para a minha própria pessoa é relativa, daqui a algum tempo pode já não se concentrar nestes pontos-base, mas agora sem divagação, na minha opinião, eu neste momento acho que nós procuramos uma identidade que nos afirme perante a sociedade, não estamos a ser profundos ao ponto de realmente vermos que para ser criada uma identidade é necessário haver uma personalidade... ora, são conceitos diferentes... mas, na verdade o nosso mundo actual, esqueceu tudo, até dicionários... nós hoje procuramos afirmação... nem que isso nos custe a nossa essência, que para mim (como também deveria ser para vocês...), é a personalidade!
mafalda borges
(fragmento do seu diário pessoal, 23-05-2005, comentário público, 25-05-2005)
quinta-feira, junho 02, 2005
depois do dia mundial da criança
todos os anos é igual... não podemos renegar certas marcas que a vida nos deixa, por isso não nos conseguimos esquecer que todos os anos envelhecemos... para mim (desde criança)este dia que marcou a minha nascença foi sempre contraditório... depois do dia mundial da criança, logo a seguir eu envelheço sempre mais um ano... aos 13 anos foi o meu último ano de dia mundial da criança sendo assim, depois entrei na adolescência...
enfim... tudo o que é bom um dia acaba... no entanto, até hoje sempre tive o meu lado infantil muito activo e talvez por o mês começar logo com aniversários... é que eu não me consigo esquecer que o meu é contraditório...
bem, como não podia deixar de ser, parabéns a mim mesma e obrigada a todos os que hoje estão comigo, seja física ou psicologicamente (maninha falo essencialmente para ti... sabes que sou muito saudosista, lol)....
beijos,
mafalda
enfim... tudo o que é bom um dia acaba... no entanto, até hoje sempre tive o meu lado infantil muito activo e talvez por o mês começar logo com aniversários... é que eu não me consigo esquecer que o meu é contraditório...
bem, como não podia deixar de ser, parabéns a mim mesma e obrigada a todos os que hoje estão comigo, seja física ou psicologicamente (maninha falo essencialmente para ti... sabes que sou muito saudosista, lol)....
beijos,
mafalda
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